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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

EDUCAR

Educar


Educar - “Educar é viajar no mundo do outro sem nunca penetrar nele.

É usar o que pensamos para nos transformar no que somos. O maior educador não é o que controla, mas o que liberta.

Não é o que aponta os erros, mas o que os previne.

Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a refletir. Não é o que observa apenas o que é tangível aos olhos, mas o que vê o invisível.

Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo.

Um bom educador abraça quando todos rejeitam; anima quando todos condenam; aplaude os que nunca subiram ao pódio; vibra com a coragem de disputar dos que ficaram nos últimos lugares. Não procura o seu próprio brilho, mas faz-se pequeno para tornar os seus filhos, alunos e colegas de trabalho grandes.

Que educador daria conta desta missão?

Roteiro de Projeto de Pesquisa

O Projeto da Pesquisa


Escolha do Tema

Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha:
Fatores internos
- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.

Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
- Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.

Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.
- O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.

É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área.
Fatores Externos
- A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.

Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
- O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.

Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.
- Material de consulta e dados necessários ao pesquisador

Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.

Levantamento ou Revisão de Literatura
O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.

Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes.
Sugestões para o Levantamento de Literatura
Locais de coletas

Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.

Registro de documentos
Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer.


 Organização

Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.

O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:

a - Nível geral do tema a ser tratado.

Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.



b - Nível específico a ser tratado.

Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado.

Problema

O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta. Particularmente, prefiro que o Problema seja descrito como uma afirmação.

Exemplo:

Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.

Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.
Hipótese
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada.

Exemplo: (em relação ao Problema definido acima)

Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as mulheres dos processos decisórios.

Justificativa

A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.

Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

Objetivos
A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.

Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.

Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc..

Metodologia
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.

É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

Cronograma

O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.

Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador.

Exemplo: ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 Levantamento de literatura X

2 Montagem do Projeto X

3 Coleta de dados X X X

4 Tratamento dos dados X X X X

5 Elaboração do Relatório Final X X X

6 Revisão do texto X

7 Entrega do trabalho X

Recursos

Normalmente as monografias, as dissertações e as teses acadêmicas não necessitam que sejam expressos os recursos financeiros. Os recursos só serão incluídos quando o Projeto for apresentado para uma instituição financiadora de Projetos de Pesquisa.

Os recursos financeiros podem estar divididos em Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal, sendo que esta divisão vai ser definida a partir dos critérios de organização de cada um ou das exigências da instituição onde está sendo apresentado o Projeto.

Material permanente

São aqueles materiais que têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa.

Podem ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras etc.

Exemplo: ITEM CUSTO (R$)

Computador 1.700,00

Impressora 500,00

Scanner 400,00

Mesa para o computador 300,00

Cadeira para a mesa 200,00

TOTAL: 3.100,00

Material de Consumo

São aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa.

Podem ser: papel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta etc.

Exemplo: ITEM CUSTO (R$)

10 caixas de disquete para computador 100,00

10 resmas de papel tipo A4 200,00

10 cartuchos de tinta para impressora 650,00

TOTAL: 950,00

Pessoal


É a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos.
Exemplo: ITEM CUSTO MENSAL (R$) CUSTO TOTAL (R$)

(10 meses)

1 estagiário pesquisador 500,00 5.000,00

1 datilógrafo 200,00 2.000,00

1 revisor 2.000,00

Impostos incidentes (hipotético) 4.000,00

TOTAL: 700,00 13.000,00


Anexos
Este item também só é incluído caso haja necessidade de juntar ao Projeto algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa.
Referências
As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um item obrigatório. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados no Levantamento de Literatura.

Exemplos para elaboração das Referências, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para elaboração das Referências estão expressas no Anexo 1 deste trabalho.


Glossário

São as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas de definição.

Também não é um item obrigatório. Sua inclusão fica a critério do autor da pesquisa, caso haja necessidade de explicar termos que possam gerar equívocos de interpretação por parte do leitor.

Esquema do Trabalho


Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu Relatório Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaboração do texto final. Por se tratar de um esboço este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento do trabalho. Quando conseguimos dividir o tema genérico em pequenas partes, ou itens, poderemos redigir sobre cada uma das partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto.

Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário do trabalho final.





Esse texto é interessante- sobre a poesia nas aulas de ciências

Esse poema é uma obra de arte, aos meus amigos minha poetisa preferida! beijos

CLARICE LISPECTOR


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo...

Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos...

Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso...

Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...

Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem...

Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas q amaram...

Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir...

Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi...

Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto...

Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir...

Já acreditei em pessoas q não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam... Já tive crises de riso quando não podia...

Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva...

Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse...

Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar...

Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros...

Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros... Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz...

Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava...

Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...

Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali"...

Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando q não cairia mais...

Já liguei para quem não queria apenas para ligar para quem realmente queria...

Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava...

Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo... mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda...

Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri q não eram...

Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim... Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre...

Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!...

Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!...

Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão...

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes ...

Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.

Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? EU ADORO VOAR!

Esse poema é a minha cara! beijos amigos queridossssss!

Essa carta é um deleite! beijos!

Carta Extraviada 3



Não é da minha natureza esperar que me dêem liberdade,

não espero pelo pouco que há de essencial na vida.

Sendo liberdade uma delas, eu mesmo me concedo.

Ser livre não me ensinou a amar direito, se por direito entende-se

este amor preestabelecido, mais me ensinou as sutilezas do sentimento, que,afinal, é o que caracteriza e o torna pessoal e irreproduzível.

Te amo muito, até quando não percebo.

O amor que sinto pode parecer estranho, e é por isso que o reconheço como amor, pois não há amor universal: não, caríssima.

não há um amor internacional, assim como são proclamados os

cidadãos do mundo. Cada cidadão, um coração, e em cada um deles,

códigos delicados. se não é este amor que queres, não queres amor, queres romance, este sim, divulgadíssimo.

Te amo muito, e não sinto medo.

Bela e cega, busca em mim o que poderias encontrar em qualquer canto,em todo corpo, homens e mulheres ao alcance de teus lábios e dedos, romance: conhecido o enredo, é fácil desempenhá-lo.

e se casam os românticos, e fazem filhos e fazem cedo.

O amor que sinto poderia gerar casamento, pequenos acertos, distribuição de tarefas, mas eu gosto tanto, inteiro, que não quero me ocupar de outra coisa que não seja de você, de mim, do nosso segredo.

Te amo muito, e pouco penso.

Esta carta não chegará, como não chegarão ao seu entendimento estas

palavras risíveis, ests conceitos que aos outros soariam como desculpa de aventureiro ou até mesmo plágio, já que não há originalidade na idéia, muito difundida, porém bastante censurada.

Serei eu o romântica, o ingênua?

Serei o que quiseres em teu pensamento, tampouco me entendo,

mais sinto-me livre para dizer: te amo muito, sem rendimento, aceso,

amor sem formato, altura ou peso, amor sem conceito, aceitação,

impassível de julgamento, aberto, incorreto, amor que nem sabe se é este o nome direito, amor, mas que seja amor.

Te amo muito, e subscrevo-me.

Martha Medeiros

Um poema lindo para alegrar nosso dia! Beijos!

Um dia você aprende… – Willian Shakespeare


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a pedoá-la.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.

Willian Shakespeare



Sequências Didáticas

O que são seqüências didáticas?


As seqüências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e avaliação.
As seqüências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa?
Não. Podem e devem ser usadas em qualquer disciplina ou conteúdo, pois auxiliam o professor a organizar o trabalho na sala de aula de forma gradual, partindo de níveis de conhecimento que os alunos já dominam para chegar aos níveis que eles precisam dominar. Aliás, o professor certamente já faz isso, talvez sem dar esse nome.
Professores,
Para realizar uma seqüência didática eficaz para o ensino de gêneros textuais, sugerimos:
 Propor que seus alunos produzam uma escrita inicial, sem maiores estudos prévios, que permita a identificação do grau de conhecimento que eles já possuem.
· Planejar o ensino considerando o conhecimento que os alunos já tem sobre o gênero
· Fazer perguntas que problematizem os conteúdos a serem aprendidos com esse estudo, aproximando o que os alunos devem aprender das vivências que eles têm
· Propor desafios que possam ser vencidos pelos alunos. Esses desafios não devem ser muito fáceis, nem muito difíceis.
 Propor e incentivar o levantamento de hipóteses sobre os elementos do gênero estudo ( o conhecimento sobre o tema, sua forma própria de composição, seus elementos característicos), ouvir essas hipóteses e valoriza-las.
· Ampliar a discussão sobre os aspectos do gênero, com finalidade de comprovar hipóteses levantadas
· Organizar pesquisas sobre o tema do gênero, para favorecer o domínio do conhecimento necessário pelos alunos.
· Dar informações sobre aspectos próprios do gênero em estudo.
· Organizar e sistematizar as descobertas e conhecimentos, realizando uma escrita coletiva com você no papel de escriba da turma
· Propor uma escrita individual a partir de um roteiro própria para o gênero
· Orientar o aluno para a auto-avaliação de sua escrita (em seguida, veja o roteiro para o aluno realizar a autocorreção de um texto dissertativo)
· Avaliar a escrita dos alunos e interferir quando necessário, para garantir a aprendizagem de todos, de acordo com as possibilidades de cada um.
Roteiro para o aluno realizar a autocorreção de um texto dissertativo-argumentativo
· Colocou o leitor a para da questão a ser discutida?
· Tomou uma posição diante desta questão?
· Utilizou argumentos que possam convencer o leitor?
· Usou expressões que introduzem argumento (como, pois, porque, de acordo com, segundo, etc)
· Utilizou argumentos de autoridade e/ou exemplo?
· Usou expressões adequadas para introduzir a conclusão (então, assim, portanto, deste modo, etc)
· Conclui o texto reforçando sua posição?
· No final, fez uma síntese das idéias, reforçou a posição assumida?
· Verificou se a pontuação está correta?
· Lembrou-se de iniciar com letra maiúscula os nomes próprios, inícios de parágrafos ou em palavras que vêm depois do ponto final?
· Corrigiu os erros ortográficos?
· Escreveu com letra legível para que todos possam entender?